O redesenho das rotas brasileiras, que a partir do final do ano vai possibilitar às empresas aéreas reduzir o tempo de voo e economizar combustível, não deve, pelo menos num primeiro momento, resultar em barateamento das passagens para a população, como espera o governo.
O novo sistema deverá começar a ser implementado do país em dezembro, inicialmente nos trechos entre São Paulo e Rio de Janeiro, segundo a Aeronáutica. O voo doméstico entre os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio), por exemplo, que hoje dura cerca de 44 minutos, poderá ser feito em 36 minutos – 8 minutos a menos -, de acordo com as simulações da Aeronáutica.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, no atual cenário, em que as companhias do setor registram prejuízos milionários e têm as contas pressionadas pela disparada do dólar e encarecimento do combustível, a economia permitida pelo projeto “não será representativa” o suficiente para permitir a queda no preço dos bilhetes.
FONTE: G1